Até quando se suporta a eterna repetição das coisas,
- pela milésima e tanta vez estou diante da mesma praça -
a rotina e o pouco mais que dela escapa?
Quanto dura real envolvimento, prazer pleno, entusiasmo?
O que vale? Ou quanto valemos? Quanto tempo temos?
Quanto perdão, paciência, aceitação se tem que usar pela vida afora?
Quanto se disfarça, se aprimora, se perde, se desgasta?
A sensação é de que sempre falta tempo, real vontade, coragem
para encararmos com lucidez nossa passagem:
marcas que deixamos, um dia apagadas, ou de nós dissociadas,
tão rápido gira a roda, tragando gerações...tantas...
nos condenando ao mais completo anonimato...
Para meus distantes e desconhecidos antepassados
Cecília Quadros
APRENDENDO COM LEONARDO DA VINCI
2 years ago
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