Rueira, caçadora de emoções
Ora não me reconheço
Falta-me o espírito travesso
A ânsia de sair porta afora
Me inserir no contexto
Sentir na pele sol, vento, chuva
Ouvir o rumor das ruas
Ver, ser visto
Ser parte de fotografia
Que retratasse o momento
O meu tempo
Como aquelas de outros tempos
Que não me canso de olhar
Por enquanto me aprisionei numa ilha
Onde só chega o que
eu deixo chegar
Um mundo restrito ou infinito
Conforme o apreenda o olhar
Ninho? Sombra? Fase?
Não sei.
Apenas deixo a alma se esparramar...
Cecília
20/10/12
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