Thursday, February 01, 2007

Tenho gana de vida
Se adoeço, me trato
Se caio, me levanto rápido
Se a tristeza me prende, escapo
Não me importam as muletas,
desde que suportem meu peso
pois liberam minha alma,
deixando-a inteira,
livre para a felicidade.
Venço desânimo, distância,
tudo , em nome da afinidade...
Vivo o dia de hoje
não por desapego ao passado,
desencanto ou desesperança.
Só não quero desperdício,
jogar fora um momento
sequer da minha vida.
E assim vou levando,
mais do que sendo levada:
vivendo meu tempo, meu momento,
minha hora...que de resto,
queira ou não queira,
um dia vou ter que ir embora.
Passo eu, passa a vida,
e tudo o que se foi,
não será senão história...

Cecília

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